domingo, 22 de abril de 2007

Nada

É o que eu sou
Um nada
Um ninguém
Um orelha de pau

Não sirvo pra nada
E nunca servirei
Não tenho o que eu quero
E nunca terei
Não faço o que posso
E nunca farei
Não mudo as coisas
E nunca mudarei

Nada, é o que eu sou
E o que eu gosto de ser
Invisível
Intocável
Inatingível

Nada, nada, nada...
As questões existenciais batem
Martelam, esmagam meu cérebro
E eu não penso em nada
Nunca pensarei

Não gosto de pensar que eu sou um número
Para eles
Para ela

É o que eu sou
E o que eu tento sempre ser
Nada, pra ninguém
Nada, pra você
Nada, pra alguém
Nada

E tudo o que eu falo
E tudo o que eu penso
E tudo o que eu concluo
É Nada
É tudo

Eu gosto de ser nada
Na medida do possível

Por que eu sendo nada - pra você
Posso ser tudo - pra mim


Escrito por Gabriel Mialchi
Cópia total ou parcial, favor dar os créditos a mim







Teve churras na casa do Be ontem, e eu definitivamente parei!
Parei, parei parei! Juro por tudo que dessa vez é sério...
Passei mal, fui pro médico, tomei soro...
Parei com tudo, parei!

Amanhã tem ensaio e eu to fodido, tem gravação e eu to fodido

Eu simplesmente me odeio quando eu faço isso comigo mesmo!

Talvez eu mereça!
GRRR!!!






Hasta la vista, baby

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