Amanhã to indo viajar pra Estreito, perto de Franca.
Eu pensei em colocar algumas fotos no Blog, mas fotos pessoais eu vou continuar colocando apenas no Fotolog (CLIQUE AQUIII)...
Portanto, quando eu voltar de Estreito, perto de Franca (a cidade das botas de couro dos caubóis), eu posto as fotos no Fotolog.
Só postarei aqui, fotos que forem de extrema importância... Of course...
Bom. Postei hoje a tarde e tou postando agora só pra dizer que amanhã vou para Estreito.
E que eu cortei o meu cabelo, finalmente. =)
Agora não to mais parecendo um cabeludo.
Oo'........ péssima!
To de cabelo curto e indo pra Estreito amanhã, então, se existir computador por aquelas bandas eu penso em atualizar (se eu não estiver bêbado demais para o fazê-lo xD) caso contrário, pensarei em anotar tópicos importantes da viagem e colocar aqui.
Apenas os importantes
O que não inclui: "No dia 8, nós comemos batatinha com catchup numa lanchonete a noite e voltamos pra casa."
Poooupe-me disso =)
-x-
Pra não começar a ficar posts muito pequeno, eu vou dividir um Conto de minha autoria em 2 partes e postar aqui, ok?
Aos que lerem, avisem se for péssimo pra eu parar de postá-lo.
PS: Acho que por postar ele em partes, vai ficar um pouco sem sentido, porque a história do conto é curta, mas ele é um conto longo. *Dã, como ele é otário! Ou é longo ou curto!* :B
O Espirro
O Grêmio Estudantil estava discursando na sala 3, da sétima série do Colégio Público, reivindicando melhorias na quadra poli esportiva, que se encontrava em péssimas condições de uso.
Um dos representantes do Grêmio dizia enquanto eu tentava prestar atenção ao
amontoado de palavras difíceis que eles falavam, sem nexo nenhum.
Afinal de contas, o que diabos eu fazia ali?
Foi num momento de clímax de um dos discursantes que um estranho e peculiar frio subiu pela minha espinha. Atingiu a sétima vértebra em uma fração de segundos do vigésimo termo de uma progressão geométrica de razão “um milésimos”. Quando o singular friozinho chegou na região do cume do cérebro, uma gota de suor se soltou dos pelinhos que compõe a malfeita costeleta de adolescente que preenchia o meu rosto. Desceu por toda a lateral do meu rosto e atingiu o meu queixo no exato instante que um maldito “grão de pó” de giz se soltou do canto da lousa e voou pela sala e foi repousar justo no interior de minha narina. Num movimento autônomo de inútil tentativa de expulsar o maldito “grão de pó”, puxei (pra dentro do pulmão) todo o oxigênio que meu peito pode suportar. Até então eu não pensava em nada além das palavras difíceis dos revolucionários Gremistas: “Toda a reivindicação servirá de pressão para que os mandantes do orçamento do estado entrem com uma petição e que façam jus ao nosso pedido de melhorias quanto à prática de esportes nas dependências da escola e, que isso sirva de exemplo para todas as outras instituições de ensino primário, fundamental e médio deste município que, por ironia do destino é o mais bem qualificado no quadro de arrecadação tributária e é um dos mais pobres em investimentos na área da educação da região metropolitana que o abriga e até do Estado!”
Ta, ta, ta! Que saco de Grêmio! Maldita hora em que eles resolveram pisar dentro da minha sala de aula e falar de moral! Maldita hora em que um maldito “grão de pó” foi repousar dentro da minha narina e, ao invés de eu tentar por pra fora, puxei o maldito ar que compõe nossa atmosfera azulzinha e cintilante!
Meus olhos semi cerraram-se e eu olhei pra cima, numa tentativa de que alguém, lá além ouvisse minhas preces e botasse pra fora aquela maldição! Só podia ser “serviço negro” de alguém! Alguém estava me fazendo uma macumba, não era possível! E naquela hora eu nem sabia quem era o meu orixá de proteção! Xangô? Dodô? Dondoca? Fulaninha? Nêga Sicrana?
E eu lá sei nome de Santo de Umbanda? Do jeito que eu era azarado, devia ser o tal de Pomba-Gira! Aquele lá da pinga! Aquela bixona! Pelo menos era o que todo mundo falava! Mas vai que baixasse a Pomba-Gira em mim, logo naquele momento em que a moléstia dominava e entorpecia a minha mente... “Santo Deus, eu sei que eu falhei tanto com o Senhor, mas me ajuda agora que eu prometo rezar todas as noites e prometo doar parte da minha mesada em prol de caridade”...
No momento de desespero tem que apelar pra todo mundo! Às vezes até “pr’aquele lá de baixo”... Mas acho que não era necessário...
Frio na espinha, suor frio escorrendo pelo rosto, “grão de pó” de giz estacionado na narina, fluxo contínuo de atmosfera pra dentro do pulmão, torpor momentâneo, candomblé, umbanda, Pomba-Gira, Jesus Cristo...
Como eu disse... se for horrível, me avisem antes de eu postar o final...
quarta-feira, 4 de abril de 2007
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