Talvez a única reflexão acerca do tema que tenha surgido em aula hoje me faz discordar em gênero, número e grau do conceituado filósofo Francis Wolff.
Eu até pensei em desenvolver um texto gigante sobre o assunto, mas percebi que o sono já está começando a me atrapalhar, portanto só vou concluir.
O filósofo afirma a existência de sociedades civilizadas e sociedades bárbaras mas que, pra que elas coexistam, é necessário que a própria comunidade reconheça a sua posição 'civil'.
Isso me faz pensar em como ele mesmo se contradiz ao dizer que existem dentro de uma sociedade a civilização e a barbárie de forma que elas passam a ser um ponto de vista de quem observa. Por mais que ele não defenda essa idéia e sim a de que bárbaro é aquele que passa por um processo de desumanização ou selvageria.
Bom, vou apresentar a minha definição estabelecida para uma pessoa civilizada e uma pessoa bárbara:
Civilizados: são aqueles que podem viver em sociedades com costumes diferentes dos seus de forma respeitosa, aprendendo e ensinando.
Bárbaros: são aqueles que criam barreiras sociais a partir dos primeiros contatos com culturas alternativas e passam a excluí-la, seja de forma mais sutil ou seja de forma mais agressiva.
Portanto, não sei se uma pessoa é civilizada ou bárbara, mas sei que ela pode ser as duas em qualquer situação.
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Um comentário:
Concordo com você.
Mesmo porque a linha entre o comportamento civilizado e bárbaro do ser humano é bem tênue.
Somos uns animaizinhos do mal ._.
haha
:*
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