Só um adendo: esses dias li algum twitter que dizia algo sobre o "Brasil varonil" e... não seria "Brasil baronil" ou eu não entendi a piada mesmo?!
Anyway...
Cansado de gastar entre dois mil e quinhentos reais e três mil reais toda vez que minha banda grava uma demo, decidi que eu mesmo passaria a gravar minhas próprias músicas.
Decidi em 2007, mas um produtor me animou muito dizendo: uma placa de som boa custa em torno de dez mil dólares.
Mas percebi dois anos depois que ele havia dito aquilo pra eliminar concorrência.
Foi desleal, afinal, eu tinha 20 anos e ele uns 32, onde desses 32, pelo menos 12 ele se dedicou à gravação e produção musical.
Logo, eu estava apenas me aventurando.
Mas foi vendo um funcionário do estúdio dele gravando umas músicas em um notebook que eu decidi abrir o orkut e me jogar no mundo da gravação.
Primeiro passo: baixei 13 softwares e plugins de áudio profissional. Tentei algumas gravações mas tudo o que eu obtive foi uma semana em profunda depressão até que eu decidisse foder minhas economias e comprar uma placa externa de som. Ela é boa, mas eu paguei trezentos reais. Perto da de dez mil dólares, é... razoável.
Em dois dias sentado na frente do PC, saindo apenas para ir para a faculdade e encontrar a minha namorada (sou de carne e osso, ok?) consegui, finalmente, produzir minha primeira música, e é por isso que eu fiz esse post: pra todo mundo ouvir essa criação.
Claro que apresenta inúmeros defeitos de produção, mas poxa, pra primeia, em dois dias? Tá linda =)
Mariana - Garrafa Plástica (4shared)
É só clicar e quando a página abrir, apertar o playzinho pra ouvir, não precisa baixar ;D
Sobre a música:
Compus ela em dezembro de 2004. Eu tocava com o Marcel e o Paulo na banda Garrafa Plástica e a gente tinha brigado por algum motivo desconhecido. Fiz a música (que não fala de amizade ou reconciliação) mas ela foi o pretexto pra voltarmos a nos falar e tocar.
Foi a primeira música própria que o Garrafa começou a tocar em shows e eu tenho um imenso orgulho dela, mesmo ela sendo simplória na composição e letra.
Eu tentei manter a estrutura de quando nós tocávamos em 2005, mas depois de 4 anos é inevitável que ela não dê uma "modernizada". Porém, a 'idéia' é a mesma de 4 anos atrás =) quase 5 já ...
Segue a letra:
Mariana
Aconteceu de novo e eu não sei o que eu faço
Para conquistar o seu pequeno coração
Quando ela passa eu fico pensando
Em todos os momentos que já vivemos
Não dá pra esquecer...
Ela é tão linda, ela é brilhante,
É inteligente, é tão chocante
E conquistou meu coração
Não dá pra esquecer você
Que vive nos meus sonhos
Se eu tô na rua eu vejo você
Se eu vô no shopping eu vejo você
Em qualquer lugar você vai estar
Parece perseguição, premonição
Parece um sonho e eu jamais quero acordar
Não dá pra esquecer você
Que vive nos meus sonhos
Não dá pra imaginar a minha vida sem você
Você vai ter que me aceitar do jeito que eu sou...
Mariana...
Ouçam, comente, critiquem.
domingo, 27 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Yo!
Dessa vez minha crítica não será a Black Music, e sim ao "mass media"
coisa simples e rápida.
Quem conhece o Rap e o Hip Hop sabe que ele surgiu como movimento de uma contracultura e que ele fazia musicas em protesto à sociedade da época que eliminava a massa negra da sociedade, como se "o lugar deles" fossem onde era (nas periferias).
O lado positivo? Trinta anos depois um desses rappers ficou muito rico (Jay-Z) e trouxe todos os outros pro mundo dos ricos e famosos, agora sim eles são notados (e como são!). Tanto que hoje em dia existe até Balada Black Music em boate de gente "riquinha". Ou seja, o protesto chegou a nata da sociedade.
Lado ruim? Agora que eles são ricos e poderosos e estão sendo notados, qual é o foco da musica deles? Crítica política e social?!
NÃO!
Agora eles gostam de se exibir, como são ricos e estilosos e pegam garotas lindas e estilosas.
Cadê aquele hip hop "de esquerda" que lutava por melhores condições?
Pense nisso: a cultura Black foi 'homogeneizada' na sociedade ou eles apenas mudaram ela de lugar? O que antes era um protesto (que, mesmo que não sendo amigos, eram intimamente relacionados com os punks) agora virou um mero exibicionismo.
What the fuck?!
coisa simples e rápida.
Quem conhece o Rap e o Hip Hop sabe que ele surgiu como movimento de uma contracultura e que ele fazia musicas em protesto à sociedade da época que eliminava a massa negra da sociedade, como se "o lugar deles" fossem onde era (nas periferias).
O lado positivo? Trinta anos depois um desses rappers ficou muito rico (Jay-Z) e trouxe todos os outros pro mundo dos ricos e famosos, agora sim eles são notados (e como são!). Tanto que hoje em dia existe até Balada Black Music em boate de gente "riquinha". Ou seja, o protesto chegou a nata da sociedade.
Lado ruim? Agora que eles são ricos e poderosos e estão sendo notados, qual é o foco da musica deles? Crítica política e social?!
NÃO!
Agora eles gostam de se exibir, como são ricos e estilosos e pegam garotas lindas e estilosas.
Cadê aquele hip hop "de esquerda" que lutava por melhores condições?
Pense nisso: a cultura Black foi 'homogeneizada' na sociedade ou eles apenas mudaram ela de lugar? O que antes era um protesto (que, mesmo que não sendo amigos, eram intimamente relacionados com os punks) agora virou um mero exibicionismo.
What the fuck?!
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Antropologia ou antropofagia?
Olha como as aulas dessa semana me serviram para reflexão.
O texto abaixo eu comento um trecho de uma dissertação de Francis Wolff a respeito de uma possível definição para "Civilização e barbárie".
Hoje na aula de Antropologia Teológica, meu querido professor Lindolfo provocou-nos apresentando algumas definições para aqueles que buscam a "verdade" ou um "sentido da/na vida" a partir de duas vertentes ideológicas: os fundamentalistas e os relativistas.
Pra quem não sabe: fundamentalistas são aqueles que impõe uma verdade a força enquanto os relativistas são os que acreditam na ineficácia do ser humano de chegar a alguma verdade.
Fazendo uma breve discussão sobre como o relativismo não é uma resposta ao fundamentalismo e sim uma forma de, talvez, chegar em uma imposição de verdade, mas não a força, ele levantou a seguinte questão: "Para os relativistas, não existe verdade e as coisas são assim mesmo e tanto faz, cada um vive como quer e como acredita ser que a vida deva ser". E com esse pensamento ele nos provocou com um exemplo simples "a poligamia pode ser vista por um cristão de forma errada, ou seja, ela pode ser um ato contra uma fé, contra um Deus a tal ponto que essas verdades se confrontam. A partir do momento que eu assumo um pensamento relativista, eu devo ter uma visão crítica a partir dos meus valores pessoais mas saber respeitar a cultura externa. O cara tem quatro mulheres, eu acho errado mas eu respeito, pois eu sei que ele cresceu com a cultura de que o homem pode e em alguns casos deve ter quatro mulheres".
Tendo essa idéia em mente e juntamente com minha aula sobre "Civilização e barbárie" eu levantei o seguinte questionamento: "Até que ponto respeitar a cultura alheia é uma forma de aceitar o valor da vida humana?" como exemplo, usei os homens-bomba, já que a "missão" deles é simples: morrer em sacrifício a um deus e, com isso, matar outras pessoas que são pecadoras pois seguem outra filosofia de vida, dessa forma, o homem-bomba obtém o 'perdão' ou 'salvação' ou 'sei-lá-o-quê' divino e ainda liberta as almas que estavam pecando por "não fazer parte da mesma linha religiosa/ideológica". Até que ponto eu posso respeitar uma cultura que ameaça vidas, até então, inocentes pelo simples fato de essas pessoas acreditarem que estarão libertando as vítimas?
Tomar uma atitude suicida da qual outras vidas são sacrificadas sem que elas optem pela morte é, pra mim, uma visão fundamentalista de que a verdade é essa "morra e se liberte" e isso invade a minha liberdade de buscar a minha verdade, ainda que longe dessa de que, pra eu me salvar eu deva explodir vinte, trinta pessoas.
Relativistamente falando: eles não são detentores da verdade, então deixa que eles explodam algumas mil cabeças de pessoas que querem continuar a viver livremente mundo a fora.
Mas, como eu posso aceitar uma coisa dessas? E se eu não acreditar que existam 7 virgens me esperando no paraíso?
Morrer por atentado de homem-bomba me parece uma morte muito injusta: eu levo minha vida, não faço mal a ninguém, se eu for pai de família, trabalhador, de uma hora pra outra minha família pode entrar em ruína pelo simples fato de que uma pessoa resolveu me "salvar" sem que eu tivesse tal conhecimento. Então, ele ajudaria minha alma mas destruiria minha família? Que tipo de salvação é essa?
E mais, que tipo de pessoas nós somos a ponto de aceitar que isso cresça cada vez mais no mundo e ninguém estabelece um acordo de paz?
Se eles querem se matar e levar gente com eles, que morram as pessoas de mesma ideologia, por que eu não quero ter minha vida interrompida porque alguém decidiu me "salvar"...
Agora sim eu entro na questão: quem é civilizado? Quem é bárbaro?
Pode parecer meio autoritário e preconceituoso todo esse meu discurso mas eu assumo: eu também tomo atitudes bárbaras dia-a-dia; mas até que ponte desrespeitar a minha posição de "verdade" ou "sentido da vida" tirando a minha oportunidade de viver é civilizado?!
World in Danger...
O texto abaixo eu comento um trecho de uma dissertação de Francis Wolff a respeito de uma possível definição para "Civilização e barbárie".
Hoje na aula de Antropologia Teológica, meu querido professor Lindolfo provocou-nos apresentando algumas definições para aqueles que buscam a "verdade" ou um "sentido da/na vida" a partir de duas vertentes ideológicas: os fundamentalistas e os relativistas.
Pra quem não sabe: fundamentalistas são aqueles que impõe uma verdade a força enquanto os relativistas são os que acreditam na ineficácia do ser humano de chegar a alguma verdade.
Fazendo uma breve discussão sobre como o relativismo não é uma resposta ao fundamentalismo e sim uma forma de, talvez, chegar em uma imposição de verdade, mas não a força, ele levantou a seguinte questão: "Para os relativistas, não existe verdade e as coisas são assim mesmo e tanto faz, cada um vive como quer e como acredita ser que a vida deva ser". E com esse pensamento ele nos provocou com um exemplo simples "a poligamia pode ser vista por um cristão de forma errada, ou seja, ela pode ser um ato contra uma fé, contra um Deus a tal ponto que essas verdades se confrontam. A partir do momento que eu assumo um pensamento relativista, eu devo ter uma visão crítica a partir dos meus valores pessoais mas saber respeitar a cultura externa. O cara tem quatro mulheres, eu acho errado mas eu respeito, pois eu sei que ele cresceu com a cultura de que o homem pode e em alguns casos deve ter quatro mulheres".
Tendo essa idéia em mente e juntamente com minha aula sobre "Civilização e barbárie" eu levantei o seguinte questionamento: "Até que ponto respeitar a cultura alheia é uma forma de aceitar o valor da vida humana?" como exemplo, usei os homens-bomba, já que a "missão" deles é simples: morrer em sacrifício a um deus e, com isso, matar outras pessoas que são pecadoras pois seguem outra filosofia de vida, dessa forma, o homem-bomba obtém o 'perdão' ou 'salvação' ou 'sei-lá-o-quê' divino e ainda liberta as almas que estavam pecando por "não fazer parte da mesma linha religiosa/ideológica". Até que ponto eu posso respeitar uma cultura que ameaça vidas, até então, inocentes pelo simples fato de essas pessoas acreditarem que estarão libertando as vítimas?
Tomar uma atitude suicida da qual outras vidas são sacrificadas sem que elas optem pela morte é, pra mim, uma visão fundamentalista de que a verdade é essa "morra e se liberte" e isso invade a minha liberdade de buscar a minha verdade, ainda que longe dessa de que, pra eu me salvar eu deva explodir vinte, trinta pessoas.
Relativistamente falando: eles não são detentores da verdade, então deixa que eles explodam algumas mil cabeças de pessoas que querem continuar a viver livremente mundo a fora.
Mas, como eu posso aceitar uma coisa dessas? E se eu não acreditar que existam 7 virgens me esperando no paraíso?
Morrer por atentado de homem-bomba me parece uma morte muito injusta: eu levo minha vida, não faço mal a ninguém, se eu for pai de família, trabalhador, de uma hora pra outra minha família pode entrar em ruína pelo simples fato de que uma pessoa resolveu me "salvar" sem que eu tivesse tal conhecimento. Então, ele ajudaria minha alma mas destruiria minha família? Que tipo de salvação é essa?
E mais, que tipo de pessoas nós somos a ponto de aceitar que isso cresça cada vez mais no mundo e ninguém estabelece um acordo de paz?
Se eles querem se matar e levar gente com eles, que morram as pessoas de mesma ideologia, por que eu não quero ter minha vida interrompida porque alguém decidiu me "salvar"...
Agora sim eu entro na questão: quem é civilizado? Quem é bárbaro?
Pode parecer meio autoritário e preconceituoso todo esse meu discurso mas eu assumo: eu também tomo atitudes bárbaras dia-a-dia; mas até que ponte desrespeitar a minha posição de "verdade" ou "sentido da vida" tirando a minha oportunidade de viver é civilizado?!
World in Danger...
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Civilização e barbárie
Talvez a única reflexão acerca do tema que tenha surgido em aula hoje me faz discordar em gênero, número e grau do conceituado filósofo Francis Wolff.
Eu até pensei em desenvolver um texto gigante sobre o assunto, mas percebi que o sono já está começando a me atrapalhar, portanto só vou concluir.
O filósofo afirma a existência de sociedades civilizadas e sociedades bárbaras mas que, pra que elas coexistam, é necessário que a própria comunidade reconheça a sua posição 'civil'.
Isso me faz pensar em como ele mesmo se contradiz ao dizer que existem dentro de uma sociedade a civilização e a barbárie de forma que elas passam a ser um ponto de vista de quem observa. Por mais que ele não defenda essa idéia e sim a de que bárbaro é aquele que passa por um processo de desumanização ou selvageria.
Bom, vou apresentar a minha definição estabelecida para uma pessoa civilizada e uma pessoa bárbara:
Civilizados: são aqueles que podem viver em sociedades com costumes diferentes dos seus de forma respeitosa, aprendendo e ensinando.
Bárbaros: são aqueles que criam barreiras sociais a partir dos primeiros contatos com culturas alternativas e passam a excluí-la, seja de forma mais sutil ou seja de forma mais agressiva.
Portanto, não sei se uma pessoa é civilizada ou bárbara, mas sei que ela pode ser as duas em qualquer situação.
Eu até pensei em desenvolver um texto gigante sobre o assunto, mas percebi que o sono já está começando a me atrapalhar, portanto só vou concluir.
O filósofo afirma a existência de sociedades civilizadas e sociedades bárbaras mas que, pra que elas coexistam, é necessário que a própria comunidade reconheça a sua posição 'civil'.
Isso me faz pensar em como ele mesmo se contradiz ao dizer que existem dentro de uma sociedade a civilização e a barbárie de forma que elas passam a ser um ponto de vista de quem observa. Por mais que ele não defenda essa idéia e sim a de que bárbaro é aquele que passa por um processo de desumanização ou selvageria.
Bom, vou apresentar a minha definição estabelecida para uma pessoa civilizada e uma pessoa bárbara:
Civilizados: são aqueles que podem viver em sociedades com costumes diferentes dos seus de forma respeitosa, aprendendo e ensinando.
Bárbaros: são aqueles que criam barreiras sociais a partir dos primeiros contatos com culturas alternativas e passam a excluí-la, seja de forma mais sutil ou seja de forma mais agressiva.
Portanto, não sei se uma pessoa é civilizada ou bárbara, mas sei que ela pode ser as duas em qualquer situação.
domingo, 6 de setembro de 2009
Oh! Little girl...
Sixteen
Oh, little girl with your red and bright eyes
I'll keep my promise, please stay one more night
I swear I never mean to make you cry
Oh ah, little girl, back to me
And I will buy you a star or even the sky
Oh you're so sixteen
When I pretend to be so fourteen
And you're so blasé
I'm asking me why
I bought you some souveniers
But you're not here
And I'll keep waiting for your call
Oh you're so sixteen
C'mon little girl, moptop hair, Times Square
New York City, London, Praga, Paris, Madrid
Oh, you're not here
Oh you're so sixteen
When I pretend to be so fourteen
And you're so blasé
I'm asking me why
I bought you some souveniers
But you're not here
And I'll keep waiting for your call
Oh you're so sixteen
But i'm twenty-two years old and you nineteen
But sometimes i feel just like a little girl
In love with me...
Oh, little girl with your red and bright eyes
I'll keep my promise, please stay one more night
I swear I never mean to make you cry
Oh ah, little girl, back to me
And I will buy you a star or even the sky
Oh you're so sixteen
When I pretend to be so fourteen
And you're so blasé
I'm asking me why
I bought you some souveniers
But you're not here
And I'll keep waiting for your call
Oh you're so sixteen
C'mon little girl, moptop hair, Times Square
New York City, London, Praga, Paris, Madrid
Oh, you're not here
Oh you're so sixteen
When I pretend to be so fourteen
And you're so blasé
I'm asking me why
I bought you some souveniers
But you're not here
And I'll keep waiting for your call
Oh you're so sixteen
But i'm twenty-two years old and you nineteen
But sometimes i feel just like a little girl
In love with me...
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