terça-feira, 9 de junho de 2009

Óbvio

Quando entendi o que significava a palavra óbvio, eu passei a usá-la com extrema frequência. Até hoje...

Quando aprendi a falar o primeiro palavrão, falei do lado do irmão de um amigo que tinha 3 anos e que depois ficou repetindo em alto e bom som pra qualquer um ouvir.

Um dos meus maiores sonhos é plagiar um título do Maurício de Souza e desenvolver uma música encima disso: "Além do óbvio ululante que pulula nas mentes humanas".

Quando criança, ouvi constantemente a frase "Crianças, a vida pula e copula lá fora!" e quando eu descobri, também o significado da palavra copula, entrei em choque.

Descobri o que era "dar o cu" tarde demais. Por sorte, quando descobri, já não era mais "tão inocente" e peguei um certo nojinho, na época, de quem o faz.

Aprendi como se realiza uma relação sexual dentro de um gol branco estacionado na frente da 100%Vídeo de Paulínia. Era o dia de combate a Aids e eu não sabia pra que servia camisinha.

Nunca soube exatamente como eu descobri o nome dos meus pais. Não tenho na memória algum registro meu perguntando "mãe, qual seu nome?"





Afinal de contas, ninguém nasce sabendo tudo, não é mesmo?
ps: com exceção do Zanotti.

Um comentário:

Luiza Judice disse...

Também não sei como descobri o nome dos meus pais. Curioso, rs

E você tem uma memória muito bizarra...
eu não faço a mí-ni-ma idéia de quando eu falei, aprendi ou ouvi um palavrão.

:*