sábado, 14 de julho de 2007

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"Eu tenho uma porção coisas grandes pra conquistar e eu não posso ficar aí parado."

Odeio estar sexta-feira em casa, na internet, 1h30 da madrugada, pensando em coisas que me fazem me sentir mais down do que eu fico, quando paro pra pensar e, coisas e situações que me deixam down.

Vi um trailer de um filme de criança que me deixou refletindo por horas!

Simplesmente pela frase "... agora, ele descobriu o sentido de sua existência!"

... tipo... e eu?!

Vivo pensando no que fazer e no que ser daqui por diante.
Apertar parafusos e morrer feliz, com casa, familia bem alimentada, mulher que me ama, amigos que eu confio?

Lutar por ideais surreais, morrer por uma causa perdida, ser um diferente na multidão, onde todos os olhares cegos se perdem em paraísos alienistas?

Fazer faculdade, ser um intelectual da alta nata social, escrever artigos criticando todo e qualquer governo de todo e qualquer lugar, ser um pseudo-socialista que só fala e não faz nada?

Qual o sentido da minha existência?
Amar incondicionalmente as coisas que me fazem felizes e esquecer as responsabilidades alheias? Próprias responsabilidades?

Sentido da existência é o que?
Pensar nisso me leva a crer que, certamente, essa insana procura pela felicidade que nós, seres humanos, tanto defendemos é pura ilusão, já que, pensando bem, lutamos todos os dias pra sobreviver num mundo parasita, onde conseguimos créditos que nos garantem nossa (humilde) sobrevivência, nos impondo certos limites, que, nós mesmos acabamos criando, pra poder consumir coisas que nos mantem vivo, organicamente, e assim, sentirmos um estado de felicidade comprada, que logo se extingue e temos que voltar a lutar pelos créditos e assim sucessivamente...

Um ciclo vicioso...
Esse é o sentido da existência?

Um eterno ciclo de interesses externos e favores mal-resolvidos?

Mas que merda de mundinho!

Um comentário:

Giuliana Ananias Wolf disse...

idem

"q merda de munddinho"